Os gráficos do jogo são ótimos, mas para desfrutar de todo seu potencial é necessário ter um PC top de linha. O jogo usa a Engine X-ray totalmente baseada em Direct X 9, fazendo com que as texturas sejam bem detalhadas. Também usa HDR, que dão uma cara “mais real” para o jogo. A física do jogo é boa mas não chega aos pés de Half Life 2. Acho que isso mostra que o jogo não veio para ser um simples FPS. Mas além disso, não há novidades. A inteligência artificial do jogo é muito bem elaborada. Este game usa A-Life, uma nova AI baseada em simulações que humanos iriam fazer se estivessem, por exemplo, em uma enrascada como você está em S.T.A.L.K.E.R.. Os inimigos são capazes de fazer fatos incríveis (mas não inéditos), como se camuflar em árvores ou arbustos, fugir, esconder-se, pregar-lhe uma armadilha ou até mesmo pedir reforços para lutar contra você.
Nessa mistura de FPS com RPG, você está no comando de Marked One, que vive andando na “Zona”, um local afetado pela radiação após a explosão da usina nuclear de Chernobil, em 1986. Sua missão é procurar informações sobre Strelok, e, ao encontrá-lo, fazer com que ele não viva para contar história.
No início de S.T.A.L.K.E.R., seu personagem se encontra sem memória, e além de tentar completar sua missão, terá que saber quem ele é. Prepare-se para morrer muito, pois o realismo é intenso. Um tiro na cabeça mata, tiros no corpo deixam o inimigo atordoado ou desorientado por um pequeno período de tempo, etc.
- Jogabilidade
A jogabilidade não é um ponto forte de S.T.A.L.K.E.R., mas é só você se acostumar com os botões. Por exemplo, para abrir portas, pegar objetos ou examinar corpos, você usa a tecla F, ao invés da tecla E (muito usada em jogos FPS). Essa tecla F substitui a Lanterna do jogo, que se encontra na tecla L, do outro lado do teclado. Além disso, se você deseja trocar de arma, prepare-se para morrer, pois seu personagem só carrega uma faca, uma pistola e uma metralhadora ou espingarda. Talvez uma breve re-configuração dos botões antes de iniciar o jogo poderá te salvar no meio do tiroteio.
- Som
O jogo possui uma ótima qualidade sonora, mas a GSC Game World poderia ter investido mais em sua trilha sonora, para deixá-la com mais suspense, assim o jogo combinaria mais com seu sub-título “Shadow”. Tirando a música da tela principal “a la” Call of Duty, poderíamos ter uma outra imagem do jogo.
- Tam.: DVD
- Idioma: Inglês
- Hospedagem: Rapidshare
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